FATOS POLICIAIS

terça-feira, 11 de julho de 2023

MÁRIO MANSO

 



Aquele homem de chapéu, gravata de laço e guarda-chuva pendurado no braço, mesmo nos dias de sol forte. Era assim que caminhava  o ex-prefeito de Nova Cruz, Estado do Rio Grande do Norte, pelas ruas da cidade. Homem simples, atencioso foi uma das reservas morais mais respeitadas pelo seu comportamento exemplar de caráter íntegro e honesto.

Veio de SÃO Fidélis, município do Rio de Janeiro. Chegou na cidade de Nova Cruz com a missão de instalar a loja Paulista. Cumpriu com punho forte a missão, incorporou-se à vida da cidade e nesta permaneceu toda a sua vida.

Casou-se com dona Maria Lúcia manso,  com teve os seguintes filhos:

Gugo Marcos (falecido)



Dava Manso, que até hoje reside em Nova Cruz, na Rua Praça Barão do Rio Branco, próximo ao Colégio Nossa Senhora do Carmo.

Mário manso marcou parte de sua vida militando no ramo de advocacia, mesmo sem ser formado na profissão. Atendeu a clientes de vários municípios da Região Agreste Potiguar, onde resolveu questões de toda a ordem e fez muito amigos. Um dos grandes amigos foi ALFREDO SANATANA, com quem ele trabalhou como sócio no ramo de joias, após deixar a gerência da Loja Paulista.

 Uma das paixões de Mário Manso era a política, daí o mesmo ter sido líder, entrou para essa atividade pelas portas da UDN, cujo líder da região, o ex-Djalma  Marinho. Homem de diálogo e de entendimento, não era considerado radical, pelo contrário, estava sempre a debater e disposto a boa conversa e à conciliação, por isso foi presidente da Intendência Municipal, atual cargo de prefeito, no período de 01 de janeiro de 1927 a 31 de dezembro de 1929.

 Foi eleito o primeiro prefeito constitucional do município de Nova Cruz, eleito em 02 de setembro de 1928, tomou posse em 01 de janeiro de 1929 e governou até novembro de 193º, cujo mandato foi interrompido pelo Golpe de 1930, que cassou todos os prefeitos do Brasil.

Mário governou o município de Nova Cruz, no período de 01 de janeiro de 1938 a 31 de dezembro de 1941, desta vez como interventor, nomeado pelo Interventor Federal do Rio Grande do Norte.

Nas vezes que foi prefeito de Nova Cruz, fez uma administração séria, sempre buscando soluções para os problemas no município, sem enxergar cor partidária nas pessoas. Seu objetivo sempre foi atender a todos, indignamente.

Um dos hábitos como prefeito era o de acordar às cinco horas da manhã, ao som da banda de música da Prefeitura.

Ao lado de outras pessoas, ajudou na criação do Colégio Nossa Senhora do Carmo.

A alegria e a descontração eram marcas permanentes da conduta de Mário Manso.

Gostava de festas e de dançar valsa.

Era visto com frequência nos bailes de final de semana realizado no prédio da Prefeitura.

Não era desportista convicto, mas apoiava as iniciativas ligadas ao esporte e era adepto de um carteado ao lado de Djalma Marinho, Totó Jacinto.

- LULA MOREIRA

- ALFREDO SANTANA

- ADAUTO DE CARVALHO

- PEDRO LUIZ e outros.

Os feitos de um homem são percebidos pela sua atuação, suas atividades, sua força de vontade, isso ele teve, e foi grande líder merecendo a confiança dos lideres de Natal para ser prefeito por duas vezes na cidade de Nova Cruz. Aliás, digo, três vezes, contado com a presidência da Intendência Municipal.

Mário Manso, morreu no dia 13 de dezembro de 1970. Deixou para os novacruzenses  uma lição de civismo com seu modesto modo de trabalhar e de ser honesto. Foi simples, digno, íntegro, honesto, bom e generoso com aqueles que o procuravam na Prefeitura, ou na sua casa.

FONTE – LIVRO NOVA CRUZ – RETRATO DE UMA HISTÓRIA, DE PEDRO MARINHO DA SILVA


MÁRIO MANSO

  Aquele homem de chapéu, gravata de laço e guarda-chuva pendurado no braço, mesmo nos dias de sol forte. Era assim que caminhava   o ex-p...